No Público, no Sector Empresarial do Estado e no Privado!

A Jornada de Acção e Luta, que teve início no dia 21 de Junho e culmina no dia 15 de Julho, tem envolvido milhares de trabalhadores em prol do aumento geral dos salários, pela revogação das normas gravosas da legislação laboral, pela admissão de mais trabalhadores, contra a precariedade, pela melhoria das condições de trabalho. Só nestas duas semanas tivemos inúmeras lutas de diversos sectores de actividade.  

No dia 25 de Junho os trabalhadores da CP e IP Infraestruturas estiveram em Greve pelo aumento dos salários assim como os trabalhadores do dia Minipreço, que levou ao encerramento de muitas lojas e à paralisação da actividade em muitos armazéns. Uma centena de trabalhadores concentraram-se, junto ao portão do posto logístico de Vialonga exigindo o aumento dos salários.Também neste dia, os trabalhadores do Casino do Estoril e Lisboa estiveram concentrados em frente à Assembleia da República a exigir a retoma da actividade. Dirigentes e delegados sindicais da Altice manifestaram-se junto à sede da empresa contra o anúncio da intenção de despedimento de 300 trabalhadores.

Ainda a 25 de Junho, os Professores estiveram no Rossio, em Lisboa onde promoveram “a feira dos problemas com soluções bloqueadas”, reclamando a recuperação do tempo de serviço congelado, contra a precariedade, pela admissão de mais docentes e pela criação de um regime de aposentação específico.

A 28 de Junho, Técnicos Auxiliares de Saúde entregaram 6600 assinaturas exigindo a valorização das suas carreiras profissionais.

 

No dia 30 de Junho, os trabalhadores da EMEL, estiveram em plenário em frente à CML por aumentos de salários dignos e não discriminatórios. Os trabalhadores de backoffice e dos centros de contacto da MEO estiveram em greve e concentrados na sede da empresa reclamando a sua integração nos quadros da empresa para que prestam serviço.

 

No dia 1 de Junho estiveram em luta os trabalhadores das lavandarias da SUCH, em Vialonga, porque não estão de acordo com a alteração unilateral do horário de trabalho, que tem como objectivo deixar de pagar trabalho nocturno. O SEP realizou também neste dia, uma concentração em frente ao Ministério da Saúde, onde exigiram a admissão de mais 20 mil enfermeiros para o SNS e os trabalhadores do sector automóvel também estiveram em luta, manifestando-se em Belém, exigindo o aumento dos salários em valor, nunca inferior a 3€/dia, o que corresponde a 90€/mês.

 

A semana terminou com a luta dos trabalhadores não docentes da cidade de Lisboa, em frente à CML no dia 2 de Julho, reclamando a integração dos trabalhadores com vínculo precário no mapa de pessoal da CML. Foi aprovada uma moção, e entregue ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.