João Coelho, dirigente da União dos Sindicatos de Lisboa/CGTP-IN esteve presente de forma solidaria na acção de luta nacional convocada pela Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT).

As trabalhadoras da Cantina da Escola Matilde Rosa Araújo, em Matarraque, do concelho de Cascais, realizaram piquete de Greve à porta da Escola, pelas 8h30 da manhã, depois juntaram-se à concentração em Lisboa, frente à Associação patronal, Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP)

As e os trabalhadores das cantinas, refeitórios e bares concessionados estão hoje em greve onde exigiram a revisão do contrato colectivo de trabalho exigindo aumentos salariais de 15% na tabela salarial, com o mínimo de 150€ para cada trabalhador e o salário de entrada no setor de 920€; regime de diuturnidades a vencer de 4 em 4 anos no valor individual de 25€; redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais; 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores, para além da exigência da valorização das categorias e do fim da contratação do trabalho temporário para ocupar postos de trabalho que são permanentes ano a pós ano.

Todos os anos, as empresas e a Associação Patronal, insistem na retirada de direitos dos trabalhadores em troca de propostas de aumentos miseráveis, ou seja, querem acabar com os direitos dos trabalhadores a troco de tostões, mas os Sindicatos não vão aceitar a perda de direitos. Em 2023 somam-se 20 anos em que a associação patronal AHRESP recusa negociar o Contrato Colectivo das Cantinas (CCT). É tempo de valorizar estes trabalhadores!

A greve teve grande expressão no distrito com fortes adesões levando ao encerramento de vários refeitórios escolares e cantinas.