capa_luta_presos_palestinaO anúncio de que as autoridades israelitas foram obrigadas a aceitar o fim das "detenções administrativas", o fim do confinamento ao isolamento na prisão e as visitas de familiares aos detidos, entre outras reivindicações, significa o êxito da justa e corajosa luta dos milhares de presos políticos palestinos, que realizaram uma greve de fome nas prisões israelitas.
Face à firmeza dos prisioneiros políticos palestinos e à crescente solidariedade com a sua heróica luta, as autoridades israelitas foram obrigadas a ceder.
No entanto, como tristemente a história demonstra, são tantos os acordos firmados pelas autoridades israelitas com a Organização de Libertação da Palestina e com a Autoridade Palestina como aqueles que Israel não cumpre.

Como salientámos, a luta dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas ilustra o drama do povo palestino sob a ocupação israelita, o esmagamento da sua identidade e da realização plena dos seus legítimos direitos.
Aliás, sem a libertação dos presos políticos palestinos das prisões israelitas não haverá uma solução justa para a questão palestiniana.
Lamentavelmente a Embaixada de Israel recusou-se a receber directamente o texto subscrito pelas organizações promotoras. Numa atitude prepotente e demonstrativa dos valores praticados por este país mesmo em solo estrangeiro.
A USL/CGTP-IN repudia esta actuação da Embaixada de Israel e apela à opinião pública portuguesa para que se mobilize na denúncia dos crimes da ocupação israelita e na afirmação da sua solidariedade com o povos e os presos políticos palestinos, pugnando pela sua libertação.