A Plataforma Lisboa em Defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizou uma concentração junto do hospital Amadora/Sintra, para reclamar novas políticas na saúde que respeitem os princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa. O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, participou na iniciativa mencionando na sua intervenção, o 35º aniversário do SNS e a importância da sua defesa, apelando também à participação na marcha que se realizará no dia 27 de Fevereiro às 19 horas, com concentrações nos Ministérios da Saúde, Trabalho e Educação seguindo depois em desfile até São Bento. Na região da grande Lisboa, o governo pretende continuar a encerrar centros e unidades de saúde, urgências, serviços e valências hospitalares, (MAC, Instituto Oftalmológico Gama Pinto; Pulido Valente; Curry Cabral, São Lázaro), a criar dificuldades nos transportes dos doentes, a não dar resposta aos doentes dos cuidados paliativos e continuados, a agravar a falta de médicos e enfermeiros nos centros de saúde e a limitar o acesso a medicamentos inovadores no tratamento de doenças crónicas. Os últimos acontecimentos vividos por muitos utentes e profissionais nas urgências no Hospital Amadora/ Sintra são preocupantes.
Neste concelho não há serviços de atendimento permanente (SAP’S) a partir de sábado à tarde e domingo durante todo o dia, obrigando os utentes a deslocarem-se à urgência do hospital e a pagarem taxas moderadoras mais elevadas. Já encerraram mais 3 centros de saúde (Belas, Reboleira e Sabugo).
O encerramento de SAP’S e de Centros de Saúde e o empobrecimento da população é um dos concelhos onde se regista o maior número de desempregados estão a contribuir para uma a ruptura nos serviços de urgência hospitalar. Toda esta situação mais a hipótese do encerramento anunciado dos hospitais da Colina de Santana, têm gravíssimas consequências na vida e no bem-estar da população do distrito. Estas são algumas das razões que levam a Plataforma Lisboa em Defesa do SNS a realizar acções de protesto e a reclamar novas políticas na saúde que respeitem os princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa.


Ler intervenção de Pilar Vicente (Sindicato dos Médico do Sul) em nome da Plataforma.

Ler documento distribuído na acção.