No dia 4 de Novembro assinalou-se o dia da Igualdade Salarial. A Comissão Para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN fez sair uma tomada de posição onde faz referência à importância e ao papel que a contratação colectiva e o aumento do salário minimo nacional têm no combate à desigualdade salarial que ainda persiste no meio laboral.
O facto de as mulheres continuarem a ganhar menos que os homens não se trata apenas de uma disparidade: trata-se de discriminação e desigualdade salarial entre mulheres e homens. No distrito de Lisboa as mulheres trabalhadoras por conta de outrem recebem 84,1% da remuneração dos homens trabalhadores, o que corresponde a menos 16%, ligeiramente acima dos 15,8% a nível nacional. A diferença aumenta se considerarmos os ganhos mensais: as mulheres ganham 18,5% abaixo do ganho médio dos homens.
Esta desvalorização tem um impacto económico e social muito grande ao longo da vida das mulheres, com consequências também nas prestações sociais (subsidio de desemprego, pensões de reforma, etc.) o que leva as mulheres a ter um maior risco de pobreza.
Leia aqui a tomada de posição da CGTP.