conf_uniao_torres_vedrasRealiza-se hoje, dia 22 de Fevereiro, a 6ª Conferência Sindical da Zona Oeste do Distrito de Lisboa. Num quadro profundamente marcado pelo agravamento e declínio da situação económica e social do nosso País, pelo aumento da dependência externa, pelo crescimento do défice e da dívida soberana e pelo aprofundamento do desequilíbrio da relação de forças entre o capital e o trabalho.

Para a USTV, impõem-se por termo a estas políticas e efectuar uma mudança de rumo, que garanta um efectivo desenvolvimento da Região. É notório e reconhecido por toda a estrutura sindical do distrito e pelas organizações que intervêm no dia a dia da vida dos Concelhos da Zona Oeste, mas particularmente pelos trabalhadores das empresas a importância e o papel relevante desempenhado pela União Sindical de Torres Vedras enquanto representante da CGTP-IN na região. Se levarmos em consideração o número de trabalhadores por conta de outrem, a dimensão dos estabelecimentos, fácil se torna verificar que há um espaço bastante grande de trabalho para ampliar a base sindical de cada sector e reforçar a sua rede de Delegados Sindicais, sendo o reforço da organização e o natural aumento da intervenção, junto dos trabalhadores, a tarefa prioritária para o quadriénio que agora se inicia.

Ler Projecto de Programa de Acção , Ler Projecto de Relatórios de Actividades

 

No País e na Região, são fortemente sentidas as graves consequências das medidas de austeridade decorrentes do Memorando de Entendimento assinado com as TROIKAS, agravadas pelo Governo do PSD/CDS que têm vindo a ser impostas aos trabalhadores, ao povo e ao País, que provocam a destruição de pequenas e médias empresas, atiram centenas de milhares de trabalhadores para o desemprego, instituem o empobrecimento generalizado das famílias, registando-se na Região Oeste do distrito de Lisboa um forte impulso de pobreza. Na Zona Oeste, entre 2008 e 2012, o desemprego duplicou e o número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego passou de 5.489 para os 10.837. São milhares de mulheres, homens e suas famílias que não conseguem retornar ao mercado de trabalho o fazem apenas pela via da precariedade, de mais baixos salários ou mesmo na clandestinidade. Homens e mulheres portadores de saberes, tradições e conhecimentos adquiridos ao longo dos anos desperdiçados, uma região que não produz é uma região que não cresce, é mais pobre, mais dependente, mais frágil, menos soberana e com menos recursos.