O plenário realizado esta manhã, no Saldanha, pelos trabalhadores e reformados do Metro aprovou uma resolução onde se destaca a exigência do fim imediato do roubo dos complementos de reforma e do cumprimento da contratação colectiva. Os mais de mil participantes deslocaram-se até ao Ministério do Trabalho onde deixaram as suas reivindicações. Os motivos desta mobilização são os cortes dos salários e os complementos de reforma, que relativamente a estes últimos, o governo através das administrações pretende agora discutir.

E relativamente a esta questão, a FECTRANS foi confrontada com opiniões das administrações, sem formalização de qualquer proposta, mas que reflectem as posições do governo, de fazer incidir sobre os trabalhadores e reformados os compromissos que as empresas têm com estes.

A FECTRANS conforme manifestou junto do governo, considera que os complementos de reforma decorrem dos Acordos de Empresa e, é nessa sede que se deve proceder a qualquer discussão com os subscritores da Contratação Colectiva. Nesse sentido, devem as administrações formalizar propostas concretas para se discutir, sendo que qualquer negociação só pode ser séria se o governo suspender as medidas de cortes dos complementos a vigorar a partir deste mês.

Estamos disponíveis para discutir soluções para o futuro, mas que não sejam apenas suportadas pelos trabalhadores, como tem sido a posição do governo e a opinião das administrações. Esperamos que em próximas reuniões, as administrações formalizem propostas concretas que possam dar início à discussão desta matéria, que salvaguarde direitos e expectativas dos trabalhadores.