O governo do PS, agora com maioria absoluta, mantém as opções erradas que não dão a resposta necessária aos problemas dos trabalhadores e do país, como foi evidente com a aprovação do OE para 2022 e com a intenção de alterar a legislação laboral mantendo as normas gravosas que tanto têm prejudicado os trabalhadores e que abrem a porta ao patronato para aumentar a exploração.

É urgente que os trabalhadores tragam à rua as suas reivindicações concretas, afirmando a indignação e o protesto face ao aumento do custo de vida, ao ataque ao poder de compra e aos direitos, ao aumento das desigualdades, das injustiças e da pobreza, bem como a exigência do aumento geral de salários para todos os trabalhadores, das pensões de reforma para os reformados, da redução do horário de trabalho e combate aos horários selvagens, da erradicação da precariedade e pelo emprego com direitos, por uma legislação laboral que contribua para a valorização do trabalho e dos trabalhadores - com a revogação da caducidade da contratação colectiva e a reposição do principio do tratamento mais favorável aos trabalhadores - e pela defesa e reforço do serviços públicos. É urgente valorizar o trabalho e os trabalhadores!

A resposta que tem sido dada ao apelo para a intensificação da dinâmica reivindicativa no mês de Junho é de grande significado, com o caudal das lutas a engrossar todos os dias, com plenários, concentrações, paralisações e greves.

Para além do que está já agendado e de tudo o que ainda pode vir a ser marcado nos muitos plenários que se estão fazer, é preciso multiplicar esforços e contactos, e alargar o mais possível a mobilização, tendo em conta a Manifestação Nacional convocada para Lisboa, no dia 7 de Julho com concentração às 15h no Marquês de Pombal e desfile até à Assembleia da República, e que fará convergir as lutas vindas dos locais de trabalho, de todas as regiões, de todos os sectores.

E vamos realizar uma grandiosa Manifestação!