No dia 22 de Abril, o Sindicato CESP realizou uma ação à porta da Loja do Pingo Doce da Avenida do Uruguai durante a manhã, para denunciar o agravamento das condições de trabalho nas lojas do Pingo Doce, assim como o bloqueio do Contrato Coletivo de Trabalho para os trabalhadores do setor, que não é revisto desde 2016 e do livre exercício da atividade sindical.

O Pingo Doce assume neste momento a Presidência da Associação Patronal APED e é uma das maiores empresas responsáveis pelas propostas inaceitáveis que têm impedido, nos últimos 8 anos, a urgente atualização deste Contrato Coletivo de Trabalho (CCT).

É esta empresa que de forma caluniosa veio afirmar através do seu CEO que no Pingo Doce “ninguém ganha menos de 1.100 euros” e que dá ordens à responsável de loja para arrancar o pano colocado pelo CESP à porta da loja, o que constitui um crime de ofensa ao exercício da atividade sindical.

No ano em que comemoramos os 50 anos do 25 de Abril, o CESP não aceita andar para trás, nem cede às insistências na retirada de direitos — da instituição da precariedade, aos bancos de horas, até aos salários mínimos!

O sindicato e os trabalhadores exigem a negociação do CCT que garanta as condições de trabalho dignas que estes 144 mil trabalhadores merecem — e que as empresas de distribuição podem perfeitamente pagar!