Greve dos Trabalhadores do Dia/Minipreço
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- Publicado em 06 abril 2021
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No dia 3 de Abril de 2021, o Sindicato decretou uma greve para os supermercados do Dia Minipreço, que levou ao encerramento de muitas lojas a nível nacional, esta greve foi pela dignidade dos trabalhadores.
O Sindicato do Comércio Escritório e serviços (CESP) apresentou um caderno reivindicativo, com um conjunto de reivindicações, nomeadamente 90 € de aumento salarial.
A contraproposta apresentada pela Administração é imoral e discriminatória, quando a empresa registou um aumento de 7,6% nas vendas em 2020, que não fez reflectir na proposta de aumento salarial, a empresa apresentou 2,5% na massa salarial, que corresponde a um aumento de10, 47€, só para 1000 trabalhadores num universo de 3 000.
Estamos a falar de trabalhadores que nunca pararam, mesmo em tempo de pandemia, colocando a sua saúde em risco, há trabalhadores que trabalham há mais de 20 anos na empresa e ganham praticamente o SMN.
No caderno reivindicativo estavam expressas outras reivindicações tais como: o aumento do subsídio de refeição para 7,30€, por dia, a redução do horário de trabalho para as 39 horas de trabalho semanal.
7 de Abril – Dia Mundial da Saúde
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- Publicado em 06 abril 2021
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É Urgente mais Saúde para o Progresso da Humanidade
Dia Mundial da Saúde vai ser assinalado pela União dos Sindicatos de Lisboa- CGTP-IN conjuntamente com a Plataforma Lisboa em Defesa do SNS. Esta iniciativa realiza-se junto dos Utentes e trabalhadores, com a distribuição de um comunicado que vai ter lugar no dia 7 de Abril, Dia Mundial da Saúde, junto do Hospital da Santa Maria a partir das 7h30.
Trabalhadores do Serviço de Apoio Domiciliário da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Não São Prioritários no Plano de Vacinação
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- Publicado em 06 abril 2021
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O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (STFPSSRA) reuniu no dia 18 de Fevereiro, questionou o Provedor da SCML e Coordenador Task Force para o Plano de Vacinação contra a COVID-19 em Portugal do porquê da não identificação, como grupo prioritário para a vacinação, dos trabalhadores AGAC, afectos ao Serviço de Apoio Domiciliário da SCML.
O Sindicato lembra que são de mais de 500 trabalhadores que:
- Prestam todo o tipo de apoio essencial a idosos, mas no domicílio;
- Estão sujeitos a. Um risco acrescido por não controlarem as condições de higiene e limpeza do espaço;
- Circulam diariamente por extensas áreas da cidade em transportes públicos;
- Possuem um rácio individual de utentes muito superior ao legalmente definido, o que aumenta, ainda mais, a rede de contactos e o risco de contágio.
Como resposta, os correspondentes da Task force informaram que:
“as prioridades do Plano de Vacinação são definidas pela Direcção Geral de Saúde (DGS) de acordo com critérios de saúde pública considerados adequados por essa autoridade e com suporte científico na medida dos efeitos já medidos da pandemia na sociedade.”
Ao contrário, o Provedor da SCML, responsável máximo desta instituição à qual estes trabalhadores estão afectos, nem isso fez, continuado a mostrar manifesto desinteresse por este grupo profissional que, em inúmeros casos, foram os únicos que continuaram a prestar apoio a estes idosos em situação de completo isolamento social.
Ao não serem incluídos num dos grupos prioritários no plano de vacinação, estes trabalhadores continuam a expor-se diariamente a uma situação de risco grave, podendo contrair o vírus e infectar outros, colocando em risco todos os utentes – idosos e suas famílias – com que trabalham assim como toda a população residente da cidade de Lisboa e pessoas que aqui trabalham.
USL Reúne com ACT
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- Publicado em 06 abril 2021
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Realizou-se no dia 29 de Março uma reunião com a ACT, na qual, para além de outros responsáveis naquele organismo, participou a Inspectora Geral, Dra. Maria Fernanda Campos.
A ausência de respostas a muitos pedidos de acção inspectiva formulados pelos sindicatos e, noutros casos, respostas inconclusivas, foram um dos problemas colocados na reunião.
A USL colocou a necessidade de haver por parte da ACT uma resposta mais célere aos problemas colocados pelos Sindicatos, assim como a importância de que, sempre que sejam feitas inspecções por solicitação dos sindicatos, sejam contactados os representantes dos trabalhadores nas empresas ou locais de trabalho, bem como a necessidade de um contacto mais regular entre a ACT e as estruturas representativas dos trabalhadores.
A Inspectora Geral referiu a importância de trabalhar em conjunto com os Sindicatos. Sobre os serviços de Vila Franca de Xira informou que existe uma nova direcção, que espera possa trazer melhores resultados no futuro.
A USL colocou a importância da ACT dar especial atenção aos casos em que os Sindicatos vêem vedado o acesso ao interior das empresas para o exercício da actividade sindical, alertando para a existência do parecer de 2019 da DGERT.
No final a Inspectora Geral informou da necessidade de, no futuro, os sindicatos continuarem as registar as suas queixas no portal da ACT e que, para pedirem informações sobre o andamento dos processos, registem o número que é atribuído às queixas.
Pingo Doce Paga Subsídios Após Denúncia do Sindicato
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- Publicado em 30 março 2021
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O Pingo Doce/Jerónimo Martins vai pagar em Março o valor em falta do subsídio de Natal de 2020 aos cerca de 2 mil trabalhadores que estiveram em assistência aos filhos por causa do encerramento das escolas e jardins de infância.
O CESP denunciou esta situação à empresa no dia 10 de Março.
Estes trabalhadores, na sua maioria mulheres, estiveram em assistência aos filhos em virtude do encerramento das escolas e jardins de infância, no âmbito das medidas de combate à epidemia.
O CESP sempre defendeu que compete às empresas pagar a totalidade do subsídio de Natal a estes trabalhadores.
O CESP salienta no comunicado... “que estes trabalhadores não podem ser penalizados em nenhum direito”.
Trabalhadores Lutam Contra os Despedimento Arbitrários e Abusivos na Eurest
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- Publicado em 30 março 2021
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A União dos Sindicatos de Lisboa, esteve presente e em solidariedade na concentração realizada no dia 26 de Março em frente a Assembleia da República. São 141 trabalhadoras da EUREST que receberam como “prenda” no Dia Internacional da Mulher, a comunicação do seu despedimento colectivo, juntamente com mais 5 trabalhadores da empresa.
É já o segundo despedimento colectivo nesta empresa, desde Novembro 2020.
Estão abrangidos 262 trabalhadores de cantinas e refeitórios, na maioria mulheres.
Estes despedimentos são inadmissíveis, à boleia da pandemia a empresa aproveita-se para promover despedimentos ilegais, pois invoca razões conjunturais, segundo a Federação dos sindicatos de Agricultura, Alimentação, bebidas e Turismo de Portugal (FESAHT).
A EUREST pode e deve recorrer aos apoios disponibilizados para manutenção do emprego de profissionais com competência e experiência que têm contribuído para a criação de riqueza e para o volume de negócios desta empresa, que ultrapassa os 100 milhões de euros por ano no nosso país.
Os trabalhadores não podem ficar calados e compactuar com estes atropelos e abusos patronais!
A Eurest alega ter trabalhadores a mais em algumas unidades, mas isso não é verdade, aliás até tem trabalhadores a menos, face à crise sanitária e às tarefas acrescidas de higienização e desinfecção que está obrigada.
A Eurest alega não ter postos de trabalho alternativos nas zonas das unidades afectadas com a medida, mas nada mais falso, pois continua a contratar centenas de trabalhadores a termo através de empresas de trabalho temporário para o mercado escolar e para outras cantinas e bares que explora.
Está na hora do Governo assumir alterações legislativas que assegurem e defendam o emprego, garantam os direitos dos trabalhadores, destas trabalhadoras e das suas famílias.
Dia Nacional da Juventude Assinalado na Rua
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- Publicado em 30 março 2021
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No dia 25 de Março, centenas de jovens trabalhadores trouxeram às ruas de Lisboa e Porto as suas reivindicações.
A situação social e económica que hoje vivemos é dramática para muitos milhares de jovens trabalhadores, o desemprego cresce exponencialmente derivado à precariedade que graça no mercado de trabalho, roubando a muitos jovens o Direito a um emprego estável que lhes proporcione a sua autonomia e independência financeira que lhes permita concretizar o direito a sonhar e ter futuro no seu país.
Em Lisboa os jovens manifestaram-se entre o Campo Pequeno e o Ministério do Trabalho. Entre bandeiras, cartazes e faixas, podíamos ler “Com coragem e confiança, lutar pelos nossos direitos”.
No final da manifestação Isabel Camarinha, Secretária Geral da CGTP-IN interveio e reafirmou que não há modernidade na exploração, na desregulação dos horários e nos vínculos precários, foi aprovada por unanimidade e aclamação uma resolução que aponta o caminho da organização e da luta a partir das empresas e locais de trabalho.
Ler resolução.
Trabalhadores do Bingo do Belenenses Lutam pelo Pagamento de Salários
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- Publicado em 23 março 2021
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Os trabalhadores do Bingo do Belenenses (Lisboa), estiveram concentrados em frente ao Bingo do Belenenses, para exigir às Direcções do Clube de Futebol e dos Números combinados que assumam as responsabilidades que têm com os trabalhadores.
Os cerca de 70 trabalhadores foram confrontados, ao longo do ano de 2020, com os sucessivos atrasos no pagamento dos salários, que agravam a situação já de si difícil derivado aos cortes salariais associados ao lay-off, criado pelo Governo em Abril de 2020
Em Março de 2021, o atraso acumulado no pagamento dos salários ainda é de Janeiro e mês de Fevereiro e não há garantias do mês de Março de 2021.
Ao longo deste período, os trabalhadores têm realizado várias acções de luta que tem levado ao pagamento de subsídios em atraso. Exigiram à empresa e o Ministério do Trabalho, da Solidariedade respostas por parte da Segurança Social (MTSSS), acerca destes atrasos.
Importa ainda referir que o consórcio constituído entre o Clube de Futebol "Os Belenenses" e a sociedade comercial "Números Combinados", só é concessionário do espaço desde o início do ano de 2020, através de um concurso público internacional.
Os trabalhadores do Belenenses vão continuar a lutar até que a situação seja regularizada.
A Interjovem Está na Rua e nas Empresas!
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- Publicado em 23 março 2021
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A dinâmica de mobilização dos jovens trabalhadores está na rua, nas empresas e locais de trabalho. com vista a uma grande participação para o dia de luta nacional de 25 de Marco!
Esta acção realiza-se em torno do dia da Juventude - 28 de Marco - muitos jovens trabalhadores de diferentes sectores de actividade estão a mobilizar para o dia 25 de Marco, quinta-feira, um dia de luta nacional dos jovens trabalhadores, com manifestações em Lisboa, no Campo Pequeno e no Porto, na Praça dos Poveiros, sob o lema "+Emprego, +Salário, +Estabilidade com coragem e confiança. Lutar pelos nossos direitos!"
Os ataques e a exploração a que os jovens trabalhadores têm sofrido e que se tem intensificado à boleia do surto epidémico, comprovam a necessidade de umas medidas concretas por parte do Governo e das entidades patronais no sentido de responder aos problemas da juventude trabalhadora.
promovendo o emprego estável e com direitos, que ponha termo à instabilidade laboral e desvalorização salarial, para que os jovens não sejam obrigados a emigrar, quando fazem falta ao país.
A Interjovem está a desenvolver acções que vão desde o contacto nos locais de trabalho prioritários, a pinturas de faixas e murais, estes são alguns exemplos acções na rua. Nas empresas prioritárias, organizam-se plenários de trabalhadores e discute-se formas de participação na manifestação a partir da marcação de pré-avisos de greve, por forma a possibilitar a participação dos jovens trabalhadores.
Só a luta pode travar a precariedade, a grande chaga social, que atirou para o desemprego mais de 70000 jovens, não é justo e não é inevitável!
SEP – Vigília em Frente ao Hospital de Santa Maria
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- Publicado em 23 março 2021
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O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), realizou no passado dia 17 de Março, uma vigília em frente ao Hospital de Santa Maria. Esta iniciativa constituiu uma acção de denuncia e de exigência da negociação da carreira de Enfermagem, mas também, da necessidade da contabilização dos pontos para efeitos de progressão.
Nesta acção tivemos a oportunidade de ver e ouvir testemunhos concretos. Há enfermeiros com 20 anos de carreira a ganhar o mesmo que um colega acabado de sair da escola, .O problema da precariedade e da desregulação dos horários de trabalho e da dificuldade de muitos profissionais em conciliarem o trabalho com a vida pessoal e familiar, foram alguns dos exemplos partilhados por activistas sindicais, em frente ao Hospital de Sta. Maria. Esta iniciativa integra-se num conjunto de outras acções que, entretanto, já estão calendarizadas, na certeza de que a luta vai continuar.