PLATAFORMA LISBOA EM DEFESA DO SNS FOI RECEBIDA PELA ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRALDepois da concentração à porta do Hospital de São José, a plataforma Lisboa em defesa do SNS foi recebida pela Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC). 

A plataforma colocou um conjunto de preocupações tais como: Qual o futuro dos hospitais que constituem o CHLC (Hospital de São José, Santa Marta, Capuchos, Curry Cabral, Dona Estefânia e a Maternidade Alfredo da Costa)? Que respostas vão ser dadas aos trabalhadores? Porque é que estão a concentrar as cirurgias no hospital Curry Cabral e os prejuízos nomeadamente para o Hospital dos Capuchos, que já transferiu alguns serviços e valências? A redução de camas e as consequências para os utentes, particularmente para as cirurgias; Que medidas estão estão a ser tomadas para fazer face à saída de profissionais?...” Não podemos esquecer que o Hospital de São José é uma escola de referência que tem contribuído para o sucesso do SNS”.

 

A Presidente, disse que não discutia orientações politicas e que a sua prioridade é fazer funcionar o CHLC, de forma mais eficiente. A transferência das cirurgias para o Curry Cabral tem a ver com a falta de condições, e a necessidade de melhoria do bloco operatório central, que vai entrar em obras. 

Confirmou a decisão politica, da venda de 4 hospitais (São José, Santa Marta e Capuchos) Colocou a hipótese de São José tornar-se um hospital de proximidade, sem respostas diferenciadas com cerca de 250 camas. O Hospital Dona Estefânia, não foi vendido e será uma resposta para Associações de apoio às crianças  e para cuidadores; 

Quanto à falta de profissionais, disse que o CHLC tem cerca de 7.700 profissionais, ...”O  problema não é a quantidade mas a qualidade” e que admitiu recentemente cerca de 600 profissionais, o que está a contribuir para o rejuvenescimento destas unidades de saúde. O Hospital de Todos os Santos prevê-se a sua abertura em 2023. A sua grande preocupação é executar com os parcos meios as decisões politicas que já vinham de anteriores governos. Admite que tem sido muito difícil fixar os trabalhadores.

A plataforma Lisboa, ficou de levar a informação aos trabalhadores e continuar com o esclarecimento junto da população.