AO ROUBO DOS SALÁRIOS, DOS DIREITOS SOCIAIS E LABORAIS JUNTA-SE AGORA A VIOLÊNCIA E A REPRESSÃO
A União dos Sindicatos de Lisboa (USL/CGTP-IN) repudia a agressão policial e a detenção de dois dirigentes da Frente Comum verificada ontem aquando do plenário de dirigentes, delegados e activistas da administração pública frente à residência oficial do Primeiro-ministro.
Os trabalhadores portugueses, e nomeadamente os da administração pública, têm fortes e justas razões para lutar.
Perante um aumento de custo de vida brutal, com um assustador agravamento das suas condições de vida (passando pelos bens alimentares, à saúde, à habitação…) o Governo insiste em responder com a receita cega e desumana da contenção e cortes salariais.
Ao roubo dos salários, dos direitos sociais e laborais, junta-se agora a violência e a repressão e a tentativa de silenciamento do justo protesto dos trabalhadores.
A actuação das forças policiais revela a enorme prepotência e arrogância deste Governo e merece o nosso forte repúdio.
Por isso estivemos ontem frente à residência oficial do Primeiro-ministro exigindo a libertação dos dois dirigentes e estamos hoje no Campus de Justiça denunciando uma tentativa inqualificável de cercear a legítima contestação e indignação dos trabalhadores.
Pelo direito à luta e à Indignação!
Pela liberdade sindical!
Pela Democracia!
A União dos Sindicatos de Lisboa