nacional_concentra_profsDo levantamento realizado pela FENPROF constata-se que o número de horários zero ultrapassará a dezena de milhar. Pelos dados conhecidos, a supressão de horários ronda em muitas escolas e agrupamentos cerca de metade do número de horários existentes, com a quase totalidade dos docentes contratados atirados para o desemprego e com um aumento muito grande da instabilidade de milhares de docentes dos quadros. Uma situação que põe em causa a qualidade da escola pública. 
Os professores não vão ficar parados. A FENPROF dirige um veemente apelo a todos os professores, educadores e investigadores. Como tinha sido anunciado no final da Manifestação de 12 de Julho, é fundamental que os professores voltem a mostrar a sua coragem e tenacidade em defesa de uma Educação de qualidade, democrática e para todos.

Princípios fundamentais da Escola Pública - e que afirmem a sua firme determinação em defesa da sua dignidade profissional e dos direitos conquistados, imprescindíveis a um exercício profissional de qualidade, como são a adequação do seu horário, a existência de condições para a estabilidade profissional, um salário concordante com a sua importância social e uma carreira atractiva e ajustada às responsabilidades técnicas, científicas e deontológicas da docência.
O desemprego, precariedade e instabilidade crescentes, terão, no próximo dia 1 de Setembro, o registo da maior calamidade profissional de que há memória, com a  maior mobilidade de trabalhadores do quadro que se conhece em Portugal e o maior despedimento colectivo de trabalhadores. Trabalhadores estes que fazem falta às escolas e ao país.
Vamos para a rua exigir a mudança! Vamos ao protesto e à exigência de ruptura com esta governação!