capa_luta_mediosAs esperadas notícias começaram a chegar logo às primeiras horas da manhã: adesão quase total à greve, entre os 90 e os 100%, tanto nas USF/UCSP como nos Centros Hospitalares.
A expectativa gerada em volta da concentração, marcada para as 15h em frente ao Ministério da Saúde, era grande, e não foi defraudada: gradualmente a Avenida João Crisóstomo foi tomada por milhares de batas brancas, que acorreram de norte a sul do país para manifestarem o seu desagrado com a Política da Tutela, refugiada atrás do nº 14. Mas não só de médicos e estudantes de Medicina se fez a contestação: a Plataforma Cidadã de Resistência à Destruição do SNS juntou-se aos coros, assim como enfermeiros, outros técnicos de Saúde e incontáveis cidadãos anónimos.  
Foi perante uma assistência de cerca de 5000 manifestantes, que fizeram uso da voz: Carlos Arroz (SIM) e Mário Jorge (SMZS/FNAM), Jorge Paulo Roque da Cunha (SIM) e Manuel Abecasis (ANEM), Roberto Pinto (CNMI) e Rizério Salgado (APMGF), Mário Jorge Santos (APMSP) e Bernardo Vilas Boas (USF-AN), João de Deus (AEMH), Sérgio Esperança (SMZC/FNAM) e José Manuel Silva (OM).
Comum a todos a preocupação com o futuro do Serviço Nacional de Saúde, com a manutenção de Serviços de qualidade, acessíveis a todos os utentes, firmemente apoiados em carreiras médicas definidas e regulamentadas.
 Aguarda-se a mesma união no segundo dia de greve, em defesa do SNS!

Ver fotografias da concentração junto ao Ministérios da Saúde