A greve decorre nos turnos da manhã e da tarde e é um momento histórico: a primeira greve de enfermeiros no privado.

Os enfermeiros que exercem nas instituições abrangidas pela Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP) estão em luta por:

- 35 horas semanais, sem perda de remuneração;

- Acréscimo remuneratório mensal de 10%, incluindo subsídios de natal e férias, para quem tem horário por turnos;

- Pagamento do regime de prevenção;

- Aumento da compensação das chamadas horas penosas;

- Aumento salarial em 10% para todos os enfermeiros;

- 25 dias úteis de férias;

- Atualização do subsídio de refeição para 8.10 euros.

Já em janeiro, mais de 800 enfermeiros a exercer funções nos hospitais pertencentes aos grupos CUF, Luz e Lusíadas da área de Lisboa, subscreveram um abaixo-assinado com estas exigências.

Estas instituições estão abrangidas pela Convenção Coletiva de Trabalho da APHP e, apesar de nos últimos anos terem tido um aumento exponencial dos lucros, continuam em sede de negociação com o SEP a não aceitar nenhuma das propostas acima referidas, mesmo com as nossas tentativas de aproximação.

Decorridas quatro reuniões, só podemos considerar que os enfermeiros que exercem nestas instituições não estão a ser devidamente valorizados.

Esta é uma luta de todos e por todos os enfermeiros da Hospitalização Privada.

Fonte: SEP