Com vigílias diárias em frente ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas e com a realização de greves e plenários, hoje fechou-se um ciclo de luta dos trabalhadores da EMEF em defesa da empresa e pelo reforço do seu papel estratégico para a qualidade e segurança do transporte ferroviário, o que por si só justifica a reivindicação da reintegração da EMEF na CP, e de protesto contra o despedimento colectivo dos trabalhadores contratados através de empresas de trabalho temporário, que devem passar a efectivos porque fazem falta e porque estão a ocupar postos de trabalho permanentes. Em Oeiras, a forte adesão à greve de duas horas forçou a paralisação das oficinas. Estas acções foram uma etapa numa luta que vai continuar, para já com a concentração de dirigentes e delegados sindicais, e membros das Comissões de Trabalhadores, no dia 3 de Novembro, às 10h30, em frente à Assembleia da República.