Trabalhadores da SPdH / Groundforce e da Vinci / Portway concentraram-se ontem, dia 5 de Novembro, junto à sede da ANAC (Autoridade Nacional da Aviação Civil) protestando contra a postura assumida por esta entidade, na pessoa do seu presidente, perante os problemas existentes neste sector, identificados pelos trabalhadores e o seu sindicato (SITAVA). No plenário convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, foram mais uma vez denunciados um conjunto de matérias perante as quais a ANAC tem tido um comportamento inaceitável, nomeadamente:
- Contra a certificação profissional.
- Contra a definição de recursos mínimos por aeronave;
- Travando o acordo que assinado com o governo em Julho deste ano;
- Arrastando há meses o parecer sobre a reversão parcial da privatização da TAP, cuja previsão já passou para 2017, o que se reflecte na não renovação do contrato da SPdH com a TAP;
- Licenciando ilegalmente a Ryanair e a Groundlink com as consequências que se conhecem (despedimento colectivo na Portway);
Recentemente, foi ainda anunciada a venda das Lojas Francas à Vinci. Essa venda estava no projecto da BCG, que visa transformar a TAP numa low cost, na qual os trabalhadores serão também low cost. O governo nada faz, escudando-se na falta de decisão da ANAC...
Os trabalhadores decidiram no plenário, por unanimidade, dar continuidade à luta, avançando para a de greve nos dias 28, 29 e 30 de Dezembro, dando assim combate à instabilidade que se continua a viver no sector, que poderá levar no curto prazo, à perda de milhares de postos de trabalho. Esses 3 dias de greve serão ratificados em Plenário a realizar no dia 26 de Dezembro.
