TRABALHADORES DA PROTECÇÃO CIVIL PROTESTARAM EM FRENTE À CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOAOs trabalhadores do serviço de Protecção Civil da autarquia contestaram, junto aos Paços do Conselho esta manhã, o processo de mudança de instalações, anunciado no final da semana passada, para ser posto em prática no mais curto espaço de tempo.

As diversas áreas de trabalho que consubstanciam a Protecção Civil, que funcionam em estreita articulação umas com as outras, permitindo assim uma resposta adequada e eficiente às necessidades da cidade, seriam distribuídas por várias instalações, desagregando e minando, talvez irreversivelmente, a qualidade e eficácia do seu planeamento e intervenção em dimensões, como é do conhecimento público, de extrema sensibilidade.

 

Durante a acção os trabalhadores com o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa entregaram aos vereadores da Protecção Civil e de Recursos Humanos um abaixo assinado, que recolheu a extensa maioria de assinaturas dos trabalhadores deste serviço, e no qual expõem a preocupação com o funcionamento futuro do mesmo e repudiavam a forma ligeira como o próprio serviço e trabalhadores estavam a ser tratados.

No final da acção, trabalhadores e Sindicato obtiveram a garantia da CML, pelo vereador João Paulo Saraiva, que o processo de abandono das actuais instalações apenas seria levado a cabo a partir de meados de Janeiro e envolvendo, auscultando e tendo em conta a opinião já expressa pelos trabalhadores e a sua estrutura representativa o STML, comprometendo-se ainda a CML em procurar uma solução, se possível definitiva, para a instalação dos serviços de protecção Civil de forma concentrada.