Os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), concentraram-se em plenário, no dia 16 pelas 17h30, em frente às instalações da Casa da moeda, no Arco do Cego. Desde 2010 que os salários dos trabalhadores não são actualizados, bem como as progressões das carreiras profissionais e as diuturnidades. No entanto, a INCM tem vindo a ter resultados bastante positivos que poderiam dar resposta às justas reivindicações dos trabalhadores, pelo contrário, a empresa fomenta a injustiça e a discriminação de que são exemplo; as promoções administrativas de quadros superiores, o que constitui uma discriminação face aos outros trabalhadores; a proposta de revisão global do Acordo de Empresa (AE) o que visa sobretudo a alteração das relações de trabalho e põe em causa direitos consagrados no actual AE.
Os trabalhadores, aproveitaram a visita do Presidente da Republica e de um conjunto de Ministros às instalações para entregar um abaixo-assinado, com cerca de 500 assinaturas, a exigirem para 2017: aumentos salariais dignos; fim do congelamento das promoções e das carreiras promocionais; o descongelamento das diuturnidades, a partir de 1 de Janeiro; a revogação imediata das promoções dos quadros superiores. Os trabalhadores decidiram prosseguir a luta no dia 31 de Janeiro, marcando uma greve de 4 horas.
