Os patrões das seguradoras declaram, novamente, guerra ao contrato colectivo de trabalho (CCT). Nesta ofensiva contra o CTT de 2008, o único que existe e que garante as melhores condições para quem trabalha, o que está em causa são 43 milhões de euros. Este dinheiro é produzido por quem trabalha e os patrões querem ficar com ele.
A questão que se coloca é: de que lado estão os trabalhadores? De quem trabalha e gera riqueza ou de quem se apropria do lucro que criamos? Para que lados os trabalhadores dos seguros querem que caia todos estes milhões? Para dividir por todos nós ou só para os bolsos de meia dúzia?
Estas foram as perguntas presentes na concentração, realizada ontem, em frente do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, na Praça de Londres, em Lisboa. Os trabalhadores lutam em defesa do contrato colectivo de trabalho da actividade seguradora e contra a caducidade da contratação colectiva. O Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, participou nesta iniciativa do SINAPSA - Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins.
