Os trabalhadores dos Estabelecimentos Fabris do Exército estiveram concentrados hoje, junto à entrada do Estado-Maior do Exército, a partir das 10h30.

São Assistentes Operacionais com mais de 30 anos de serviço, oriundos dos extintos Estabelecimentos Fabris do Exército (EFE) e atualmente a prestar serviço no Mapa de Pessoal Civil do mesmo Ramo das Forças Armadas, ainda não viram aplicada, sequer, a valorização remuneratória, que deveria ter produzido efeitos há um ano.

De acordo com o Decreto-Lei 84-F/2022, de 16 de Dezembro, veio estabelecer medidas remuneratórias para os trabalhadores em Funções Públicas com a categoria de Assistente Operacional, em função da antiguidade detida. No seu artigo 11.º, este diploma determina a subida de uma posição remuneratória, com efeitos a 01/01/2023, para os trabalhadores que detenham 30 ou mais anos de serviço. Os mesmos trabalhadores têm direito a outra subida de posição remuneratória, com efeitos a 01/01/2024.

Apesar de todos os esforços desenvolvidos ao longo de 2023, que incluíram a apresentação de requerimentos individuais pelos trabalhadores afetados e várias exposições do STEFFAs ao Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) sobre o assunto, esta situação continua por resolver.

Este Sindicato considera esta demora inaceitável e de uma total injustiça para com os trabalhadores oriundos dos EFE. Com vista ao desbloqueio desta situação e à obtenção de respostas por parte do CEME.