O Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris E Empresas de Defesa, (STEFFAs) realizou uma concentração, no dia 26 de Janeiro, junto à entrada do Estado-Maior do Exército, com a participação de activistas sindicais e de trabalhadores. Esta iniciativa contou com a intervenção de João Coelho, coordenador da União dos Sindicatos de Lisboa/CGTP-IN.

Os trabalhadores oriundos dos extintos Estabelecimentos Fabris do Exército (EFE), atualmente a exercer funções na área das forças armadas, estão a ser alvo de discriminação relativamente aos outros trabalhadores da administração pública, há um ano que esperam a aplicação, do Decreto-Lei 84-F/2022, de 16 de Dezembro, veio estabelecer medidas remuneratórias para os trabalhadores em Funções Públicas com a categoria de Assistente Operacional, em função da antiguidade detida. No seu artigo 11.º, este diploma determina a subida de uma posição remuneratória, com efeitos a 01/01/2023, para os trabalhadores que detenham 30 ou mais anos de serviço.

Os mesmos trabalhadores têm direito a outra subida de posição remuneratória, com efeitos a 01/01/2024. Sucede que os Assistentes Operacionais com mais de 30 anos de serviço, oriundos dos extintos Estabelecimentos Fabris do Exército (EFE) e atualmente a prestar serviço no Mapa de Pessoal Civil do mesmo Ramo das Forças Armadas, ainda não viram aplicada, sequer, a primeira fase desta valorização remuneratória, que deveria ter produzido efeitos há um ano. Apesar de todos os esforços desenvolvidos ao longo de 2023, que incluíram a apresentação de requerimentos individuais pelos trabalhadores afetados e várias exposições do STEFFAs ao Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) sobre o assunto, esta situação continua por resolver, levando com que os trabalhadores estejam a receber menos dinheiro, esta demora inaceitável e de uma total injustiça para com os trabalhadores oriundos dos EFE.

O sindicato e os trabalhadores exigem o desbloqueio imediato desta situação parte do CEME.