TRABALHADORES DO CASTELO DE SÃO JORGE EM GREVE AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIOA EGEAC não aprovisionou a contratação de trabalhadores para fazer ao aumento da carga horária sazonal do horário de abertura ao público, das 9 às 21 horas no período de Março e Outubro, do Castelo de São Jorge, que é o monumento mais visitado em todo o País. O Concelho de Administração desta Empresa Municipal de Lisboa relegou para os trabalhadores deste equipamento o ónus da responsabilidade de acolher os milhares de turistas através da utilização, abusiva e desapropriada do trabalho suplementar. 

 

Perante tal abuso e  falta de consideração pela equipa do Acolhimento Geral do Castelo de São Jorge, não restou outra opção para os trabalhadores que não fosse o recurso à greve ao trabalho suplementar, como forma de luta contra as longas jornadas de trabalho que estão a tentar ser implementadas pela EGEAC, podendo forçar esta greve o encerramento antecipado deste equipamento em vários dias. Numa altura em que o turismo se revela como uma das maiores fontes de receita da cidade de Lisboa e do País, o Castelo de São Jorge estará impedido de contribuir quer na perspectiva de rentabilização financeira, quer sob o ponto de vista cultural está a ser posto em causa.