GREVE NACIONAL DA SAÚDE - 24 DE OUTUBRO - PELAS 35 HORAS!Contra a desregulamentação dos horários! Em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os assistentes operacionais, assistentes técnicos, técnicos de diagnóstico e terapêutica e técnicos superiores de saúde – do contrato de trabalho em funções públicas e do contrato individual de trabalho, têm fortes razões para fazer greve no dia 24 de Outubro. O Governo está a impor aos trabalhadores da Saúde, um regime de trabalho “escravo”. Estes profissionais de saúde lutam contra: a degradação das condições de trabalho, o aumento da duração do trabalho e do trabalho extraordinário, a ausência de folgas e pagamento de feriados agravando a situação com os sucessivos cortes salariais, com a desvalorização do trabalho por turnos e pelo aumento de impostos sobre os rendimentos do trabalho.
Nos hospitais e em muitos centros de saúde, a falta de trabalhadores, quando é colmatada, é à custa dos trabalhadores desempregados, é recorrente o recurso a contratos de emprego e inserção. Estes trabalhadores são utilizados para realizar tarefas de carácter permanente e importantes necessidades dos serviços. São, assim mão-de-obra barata, sem direitos básicos sem um contrato de trabalho.

Ler manifesto aos trabalhadores.

O aumento da precariedade, a falta de pessoal efectivo, as sobrecargas nos horários de
Trabalho resultam numa acentuada degradação da qualidade dos serviços prestados,
Situação que põem em causa o Serviço Nacional de Saúde, e contribui para a sua destruição.

Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais apresentaram ao Governo uma proposta de Acordo Colectivo de trabalho que visa: as 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores do sector e o regime de compensação do trabalho suplementar em dias de feriados e de descanso semanal e o pagamento do abono para falhas.

Governo boicota a contratação colectiva e os direitos dos trabalhadores, ao protelar, durante largos meses o início do processo negocial, apresentou em ambos os casos, contrapropostas de 40 horas semanais de trabalho, com adaptabilidade e implementação do banco de horas e não aceitou nenhuma das propostas sindicais.

Aos trabalhadores não lhes resta outra saída se não lutar!