O Movimento Outra Política para a Cultura, junta várias organizações como o Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE/CGTP-IN), o Centro Dramático de Évora (Cendrev), o Manifesto em Defesa da Cultura, o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ/CGTP-IN), a Associação pelo Documentário (Apordoc), o Colectivo249 e a Cooperativa do Património Cultural - Arcus.

A União dos Sindicatos de Lisboa esteve presente na ação realizada no dia 26 de Fevereiro, pelas 18h, segundo dia da campanha eleitoral para as legislativas de 10 de Março. O Movimento

exige uma política para a Cultura inserida na construção de um Serviço Público de Cultura, com um financiamento efetivo e a responsabilização do Estado na concretização do direito à Cultura em todo o país, que dê condições de trabalho aos profissionais.

No ano em que se comemora os 50 anos de Abril é urgente uma política cultural assente num esforço para que haja de facto democratização da Cultura ao invés da elitização. O direito à cultura, embora consagrado em vários artigos da Constituição da República Portuguesa, continua a ser relegado para segundo plano e tratado como um bem supérfluo.

É dever do Estado garantir o direito à fruição artística.

Este direito tem vindo a ser posto em causa com as medidas políticas que têm vindo a ser implementadas, continuam a desconsiderar este setor havendo cada vez mais desinvestimento e subfinanciamento.

É urgente uma política cultural assente num esforço para que haja de facto democratização da Cultura ao invés da elitização ao seu acesso bem como concretização do mínimo de 1% do OE para este importante setor.