Este foi mais um ano em que os trabalhadores da OGMA se viram confrontados com severos ataques: a imposição das alterações aos horários de trabalho e da redução do tempo para refeição, do «Banco de Horas» e da utilização abusiva deste mecanismo em regime «negativo», a marcação obrigatória de férias em determinados períodos, o assédio laboral permanente em algumas áreas. Foi também mais um ano de 2015 em que os trabalhadores viram negada a discussão séria de uma actualização salarial que permita fazer face ao aumento do custo de vida e à perda de poder de compra, uma actualização salarial para a qual a OGMA tem não só capacidade financeira como responsabilidade moral, perante os lucros obtidos nos últimos anos, os baixos salários praticados na empresa e o nível de exploração agravada a que tem sido submetida a sua força de trabalho.
Mas os trabalhadores da OGMA têm consciência de que não basta constatar este estado de coisas, é preciso agir para que algo mude, e só na mobilização, em unidade, existe a força suficiente para ser ouvida a sua voz, por isso, os trabalhadores da OGMA estão a manifestar-se em frente ao portão da empresa. Usando dos seus legítimos direitos, serenamente conscientes de que este não será o início nem o fim da luta, mas um passo necessário para que o amanhã possa ser melhor.
