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A Interjovem, organização de jovens da CGTP-IN, esteve presente junto dos trabalhadores e trabalhadoras da escavação arqueológica em Entrecampos; na logística em Alverca e no Hospital de Santa Maria.

Saudaram todas as mulheres trabalhadoras, em especial as jovens, neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.

A luta pela igualdade é cara à juventude. A igualdade que tem de ter expressão na vida e nos locais de trabalho, com a efectivação do direito ao trabalho com direitos.

As mulheres trabalhadoras jovens sofrem particularmente com a precariedade dos vínculos, que tem atirado muitas para o desemprego, que colocam a vida a prazo e expõem ao assédio no trabalho.

As jovens continuam a receber os salários mais baixos, com uma grande parte a receber o salário mínimo nacional.

Os horários são os mais desregulados e sobrecarregados, colocando cada vez mais em causa a conciliação entre vida profissional, pessoal e familiar das jovens mulheres trabalhadoras.

Os direitos de maternidade são constantemente atacados, com chantagens e pressões para não serem exercidos, pedidos de horários flexíveis que não são respeitados, e chegando mesmo a haver pressão para as jovens trabalhadoras não engravidarem, colocando assim a juventude portuguesa numa situação em que têm filhos 2 anos mais tarde do que desejariam.

Não há emancipação da juventude, nomeadamente das jovens mulheres, sem trabalho com direitos.

Com este quadro, as jovens mulheres saem mais tarde de casa dos pais, vêem o seu direito ao estudo, ao lazer e ao descanso atacados, começam a vida mais tarde.

Por isso, os jovens, mulheres e homens, trabalhadores exigem:

Ainda temos um longo caminho para uma efectiva igualdade entre mulheres e homens. É uma luta que contará sempre com a vitalidade dos jovens trabalhadores e da Interjovem/CGTP-IN e que terá também expressão no dia 25 de Março, dia de luta nacional dos jovens trabalhadores em torno do dia da juventude, em Lisboa (Campo Pequeno) e no Porto (Praça dos Poveiros), às 15 horas.