Aumento de 30% do desemprego no Distrito de Lisboa - Mais de 72 mil desempregados no distrito
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- Publicado em 02 junho 2020
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No mês de Abril, estavam inscritos nos centros de emprego do IEFP no distrito de Lisboa 72.291 desempregados.
Face ao mesmo mês do ano anterior, o desemprego teve um aumento de 30%, correspondendo a mais 16.645 desempregados este ano que no mesmo mês do ano anterior.
Comparando com o mês anterior (Março 2020) ficaram desempregadas mais 12.252 pessoas, o que corresponde a uma média de mais 408 novos desempregados por dia.
Trabalhadores Precários – os mais afectados
60% dos que ficaram desempregados em Lisboa no mês de Abril tiveram como motivo o fim de um contrato não permanente.
Estes dados confirmam, mais uma vez, os efeitos nefastos da precariedade laboral: os trabalhadores precários têm uma relação laboral mais frágil e são os primeiros a perder o seu emprego.
Mulheres constituem a maioria das pessoas no desemprego
54,8% dos desempregados eram mulheres.
Fonte: IEFP (dados tratados pela USL)
Reunião da Direcção Distrital da USL
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- Publicado em 02 junho 2020
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A reunião realizou-se num momento que convoca a uma intensa acção, de resistência e mobilização, de esclarecimento e luta. Palavra de Ordem: Defender os trabalhadores! Estar nos locais de trabalho!
Reuniu ontem, 26 de Maio, na Casa do Alentejo a Direcção Distrital da USL. O principal mote da reunião foi a resposta sindical fundamental e urgente ao momento que o país e o distrito de Lisboa vivem. A crise não é e não será igual para todos. Os trabalhadores, mais uma vez, estão a ser as grandes vítimas da Pandemia, com cortes salariais, com a perda do emprego (com o desemprego a crescer de forma acentuada), a perda de férias, a intensificação da exploração.
Como sempre, os sindicatos estão e estarão com os trabalhadores. A palavra de ordem é, pois: ir para os locais de trabalho! Levar as exigências e Reivindicações da CGTP! Defender os trabalhadores!
Leia aqui as conclusões.
Trabalhadores da Alimentação e Turismo Exigem Respostas e Não Almoços Grátis
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- Publicado em 02 junho 2020
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Dirigentes, delegados e activistas dos sindicatos da Alimentação e Turismo concentraram-se, dia 26 de Maio, em frente do Ministério do Trabalho, para exigir a criação de um "Fundo Especial" que tem como objectivo principal apoiar todos os trabalhadores do sector que foram vítimas do oportunismo patronal, aproveitando-se desta situação de pandemia do COVID-19 e da passividade das Autoridades Fiscalizadoras do Trabalho, para despedir milhares de trabalhadores, reduzir o salários aos trabalhadores ou alterar de forma unilateral os horários dos trabalhadores.
A FESAHT faz referência no comunicado que, para além de tudo isto, "beneficiaram do Governo PS de apoios vindos da Segurança Social para as suas carteiras, quando o sector cresceu anualmente milhões de euros em lucros nos últimos cinco anos". Não chega apelar para que as pessoas venham aos restaurantes como fez o Governo e o Presidente da República, é caso para se dizer que não há almoços grátis.
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O País Precisa de Transportes e Não de Lay-Off
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- Publicado em 26 maio 2020
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As empresas privadas de transporte rodoviário de passageiros, a que é exemplo o Grupo Barraqueiro Transportes que explora – Mafrense; Frota Azul; Boaviagem; Barraqueiro Oeste; VIMECA e SCOTTURB entre outras, solicitaram o prolongamento do Lay-off, quando é necessário que haja mais oferta tendo em conta o aumento da procura, e ainda mais quando é necessário por questões de saúde pública, garantir as normas de distanciamento determinadas pelo governo (lotação 2/3).
No próximo dia 28 de Maio, a FECTRANS irá realizar uma concentração a partir das 10h30, em frente à presidência do Conselho de Ministros, na rua Prof. Gomes Teixeira, a exigir a intervenção do governo no sentido de haver mais oferta de transporte rodoviário de passageiros, que são da responsabilidade dos privados e o fim das situações de “lay-off”.
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Não É Verdade Que os Trabalhadores da Saúde Tenham Sido Todos Testados
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- Publicado em 26 maio 2020
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A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, numa nota enviada aos OCS, desmentem o secretário de Estado da Saúde, e revelam que os trabalhadores da saúde não foram todos testados para o Covid-19.
Os trabalhadores da Saúde durante todo este período de crise sanitária, desenvolveram o seu trabalho e a sua actividade profissional deram uma demonstração competência e profissionalismo, garantindo a qualidade e a segurança sanitária do funcionamento das instituições de saúde, tendo em conta as condições que lhes foram dadas para o efeito.
Face ao desconfinamento que agora se exige, a Federação exige que sejam repostos todos os direitos que lhes foram condicionados e, sejam consideradas as suas justas reivindicações, considerando nomeadamente, a importância das suas funções.
Ler nota aos OCS.
STML Consegue Reposição do Suplemento de Risco, Insalubridade e Penosidade
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- Publicado em 26 maio 2020
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O STML reuniu no dia 19 de Maio com o Presidente da Junta de Freguesia de S. Domingo de Benfica, exigindo reposição dos valores retirados aos trabalhadores, correspondentes aos dias em que ficaram em casa, por iniciativa da Junta.
Os Trabalhadores não podem ser prejudicados, o sindicato refere na nota, que as alterações efectuadas aos horários de trabalho, por razões mais do que justificadas, tiveram impactos significativos nas vidas dos trabalhadores, tanto a nível profissional, pessoal e familiar não deixando de garantirem a qualidade e o próprio serviço público que corporizam. A Junta foi ao encontro do STML e valorizam a decisão e o compromisso assumidos pelo Executivo de São Domingos de Benfica, considerando pretendido pelo Sindicato e trabalhadores.
Ler nota aos OCS.
Não à agressão à Venezuela Salvaguardar a paz e a soberania
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- Publicado em 26 maio 2020
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No dia 3 de Maio, um grupo de mercenários, partindo da Colômbia, tentou entrar ilegalmente em território da República Bolivariana da Venezuela para aí desencadear ações de carácter terrorista.
A tentativa de agressão foi gorada pela ação das forças militares venezuelanas, das populações e de grupos de defesa popular, tendo sido detidos vários mercenários, entre os quais dois antigos militares norte-americanos atualmente a prestar serviço a uma empresa de mercenários sediada na Florida (EUA).
Esta nova tentativa de agressão enquadra-se nas ameaças de intervenção militar que há muito vêm sendo feitas contra a Venezuela pelos EUA, com o apoio da Colômbia e de sectores golpistas da oposição venezuelana; e seguem-se ao recente reforço da presença militar norte-americana junto a águas territoriais venezuelanas, sob o pretexto da denominada ‘luta contra o narcotráfico’, como antes foram usados outros pretextos pelos EUA para as suas guerras de agressão, igualmente falsos e provocatórios.
Estes acontecimentos mostram que, apesar da situação causada pela pandemia da Covid-19 – com particular consequências nos próprios EUA –, a ação de agressão contra a Venezuela não só não cessa como se incrementa. As denúncias que vinham sendo feitas sobre a preparação de grupos de mercenários e intentos terroristas contra a Venezuela, apoiada e financiada pela Administração Trump, confirmam-se.
Saudando a pronta ação da união cívico-militar venezuelana que fez gorar esta operação de cariz terrorista, as organizações subscritoras condenam a agressão dos EUA contra a República Bolivariana da Venezuela e o povo venezuelano e denunciam os planos dos que tentam promover a violência para desestabilizar este país e saquear as suas riquezas.
Empenhadas na defesa da paz, da soberania, do direito internacional, as organizações subscritoras:
- reafirmam a exigência de levantamento de todas as ilegais e criminosas medidas unilaterais e coercivas impostas pelos EUA contra o povo venezuelano;
- denunciam os intentos agressivos da Administração Trump e reclamam o fim imediato de qualquer ação política, diplomática, económica ou militar, direta ou indireta, contra a soberania da República Bolivariana da Venezuela;
- exigem do Governo português uma clara tomada de posição de distanciamento e repúdio da ingerência, bloqueio económico e ameaça ou ação militar contra a Venezuela e o povo venezuelano, que são também contra a comunidade portuguesa que vive neste país.
Organizações subscritoras (em atualização):
- Associação de Amizade Portugal – Cuba (AAPC)
- Associação Intervenção Democrática (ID)
- Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin
- Associação Portuguesa de Juristas Democratas (APJD)
- Associação Portuguesa de Juristas Democratas (APJD)
- Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN)
- Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI)
- Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD)
- Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC)
- Ecolojovem – Os Verdes
- Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT)
- Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (FIEQUIMETAL)
- Juventude Comunista Portuguesa (JCP)
- Movimento Democrático de Mulheres (MDM)
- Sindicato dos Professores da Região Centro
- Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML)
- União dos Sindicatos de Lisboa (USL)
- União dos Sindicatos do Distrito de Leiria (USDL)
Thyssenkrupp Elevadores: Horários ajustados mantém-se em vigor para salvaguardar a saúde
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- Publicado em 26 maio 2020
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COVID 19: são necessárias medidas preventivas adequadas!
O SIESI e a Comissão Intersindical reuniram com a Direcção da Thyssenkrupp um conjunto de assuntos, nomeadamente os contornos de como se iria proceder ao desconfinamento e de como se iria proceder ao retorno ao trabalho. Acordaram que o horário de trabalho se mantém em vigor, até ao dia 31 de Maio, as opções de horários ajustados conforme a revisão do Acordo (de 04 de Maio), por decisão individual e voluntária do trabalhador. Salvaguardaram os doentes crónicos, estes continuarão resguardados, conforme as orientações médicas, até ao dia 31 de Maio. Os representantes sindicais exigiram que todos os trabalhadores sem excepção, devem ser alvo de dos Testes COVID 19.
Ler comunicado.
Trabalhadora não docente acusa positivo para o COVID-19 e a Escola mantém-se em funções!
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- Publicado em 22 maio 2020
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Na Escola Secundária Amélia Rey Colaço- Agrup de Escolas Santa Catarina ( Linda-a-Velha, Oeiras) -uma das trabalhadoras não docentes teve sintomas de possível COVID-19, no final da semana passada. A trabalhadora realizou o teste e teve conhecimento do mesmo , dia 19 Maio. O resultado foi positivo. Dia 20 Maio a Escola e sua Direção tiveram conhecimento desta situação.
As Aulas presenciais de dia 20 de Maio, no período da manhã decorreram sem interrupções. Também no período da tarde, mesmo após a Direção saber desta situação as aulas continuaram a decorrer.
Importa referir que esta trabalhadora esteve sempre em contacto com as restantes trabalhadoras não docentes, bem como em contacto com elementos da Direção da Escola. A trabalhadora fez parte da equipa de não docentes que fez a higienização e organização da Escola.
Lutar, Defender a Saúde dos Trabalhadores
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- Publicado em 22 maio 2020
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A Secretária-Geral da CGTP-IN, esteve presente na Conferência de imprensa, promovida pela União dos Sindicatos de Lisboa. No quadro actual da pandemia COVID-19, a decisão governamental relativa à saída do Estado de Emergência e o retorno gradual à actividade económica, levanta inúmeras preocupações e muitas dúvidas quanto à preparação das empresas e outras entidades para esta nova fase. É o caso dos milhares de trabalhadores da zona industrial e logística da Azambuja, que tem sido amplamente noticiado, onde tem havido um aumento de trabalhadores infectados. Actualmente são mais de 70 casos num espaço de uma semana. Só o Grupo SONAE tem mais de 3000 trabalhadores na logística.
Isabel Camarinha insiste que é necessário garantir condições de segurança sanitárias para todos os trabalhadores. Neste sentido, as empresas têm que fornecer aos trabalhadores equipamento de protecção Individual. Refere ainda que é preciso dar confiança, mas, para que o retorno se faça, é preciso garantir que as populações tenham os EPIs necessários para as deslocações nos transportes públicos. O Governo tem que tomar medidas nesse sentido, sobretudo quando estes trabalhadores têm salários muito próximos do SMN e não têm condições para arcar com mais esta despesa. A Intersindical afirma, neste quadro de aumento do desemprego, que é urgente dinamizar o emprego de qualidade, revitalizador o aparelho produtivo, fazer mais investimento nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado, combater a precariedade e cumprir a necessidade urgente do aumento dos salários.
A USL solicitou uma reunião à DGS, a propósito do aumento da infecção com COVID-19, tendo em conta que a maioria das entidades patronais apresenta enormes deficiências no que respeita à segurança e saúde dos trabalhadores nos locais de trabalho o que, em matéria de COVID-19 e face ao alarme que muito justificadamente se levantou, suscita fortes receios e preocupações aos trabalhadores. Os sindicatos estão preocupados com os possíveis focos de contágio e que possam estar relacionados com as condições de transporte e acesso dos trabalhadores às empresas desta zona industrial e logística.