TRABALHADORES, POPULAÇÃO E MUNICÍPIOS EM LUTA! DIZEM NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA EGF!
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Milhares foram os que esta manhã saíram à rua em Lisboa, numa poderosa manifestação promovida pelos sindicatos SITE, STAL e STML, contra a privatização da empresa pública de tratamento e valorização de resíduos (EGF). Este protesto que reuniu trabalhadores de todo o país, das várias empresas pertencentes à EGF e muitos trabalhadores de autarquias. A privatização da EGF é um roubo e um crime contra os interesses nacionais, à protecção do ambiente e aos direitos dos trabalhadores, e tem de ser impedido.
REFORMADOS DO METRO E DA CARRIS NÃO ABRANDAM A LUTA!
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Face à decisão recente do Tribunal Constitucional, que manteve o corte dos complementos de reforma, cerca de 500 reformados do Metro e da Carris, realizaram esta manhã um plenário na estação do Rato e uma manifestação até à Assembleia da República, para, em função das consequências da decisão, decidirem quais os novos caminhos de luta, em defesa dos seus direitos. Enquanto se realizam, ao longo da manhã, várias reuniões com os diversos grupos parlamentares, ficou decidido um novo plenário a realizar-se esta tarde, pelas 15 horas, na Rua Barbosa du Bocage, junto ao Conselho de Administração do Metro.
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA EMPRESA GERAL DO FOMENTO!
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O governo pretende privatizar a Empresa Geral do Fomento (EGF), a sub-holding do Grupo águas de Portugal para o sector dos resíduos, medida que consideramos lesiva dos interesses do país, dos municípios, das populações e dos trabalhadores. A EGF é um grupo rentável, com lucros acumulados nos últimos 3 anos na ordem dos 62 milhões de euros, movimentando anualmente perto de 170 milhões de euros.
A EGF domina 65% do total nacional de resíduos urbanos por via das 11 empresas de tratamento e valorização de resíduos e recolha, criadas em conjunto com os municípios - 174 no total, que servem 6,5 milhões de habitantes e empregam directamente perto de 2000 trabalhadores que com dedicação e empenho prestam um serviço público de qualidade. O Grupo possui um património avaliado em cerca de 1.000 milhões de euros, tecnologia avançada e trabalhadores qualificados. Só em 2012 investiu 45 milhões de euros.
Só há uma intenção em privatizar este sector, é entregar à iniciativa privada importantes activos do estado, que são fontes líquidas de receitas e ameaçam colocar as autarquias na dependência de multinacionais, um sector altamente rentável e fundamental para a vida e bem-estar das populações.
TRIBUNAL OBRIGA SOMINCOR A PAGAR AOS TRABALHADORES
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- Categoria: Vale a pena lutar
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A Somincor tem mesmo que pagar os prémios ilegalmente cortados a trabalhadores que aderiram às greves gerais de 2011 e 2012. O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou dois recursos interpostos pela concessionária das minas de Neves-Corvo, que retardou o cumprimento da sentença mas vê o pagamento agravado com juros. A 12 de Fevereiro, o Tribunal da Relação de Lisboa tinha condenado a Somincor a pagar os prémios, ilegalmente descontados, como forma de retaliação, por os trabalhadores terem aderido às greves gerais de 2011 e 2012.
A empresa, em vez de proceder ao pagamento, interpôs mais dois recursos, que agora foram rejeitados, por despacho datado de 21 de Maio. A Somincor está assim obrigada a repor o valor dos prémios retirados, acrescido dos respectivos juros.
Para a Fiequimetal, esta decisão da Relação reveste-se de uma importância acrescida, na medida em que confirma, uma vez mais, que a participação numa greve não pode ser considerada falta. Os trabalhadores em greve ficam desvinculados do dever de subordinação e assiduidade, nada mais lhes podendo ser descontado, para além da remuneração correspondente ao tempo de greve. Brevemente, o sindicato vai promover a realização de plenários de trabalhadores da Somincor, para discutir este e outros assuntos.
Mais informação aqui.
DIRIGENTES, DELEGADOS E ACTIVISTAS SINDICAIS EXIGEM UMA POLÍTICA DE ESQUERDA E SOBERANA!
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- Categoria: Acção reivindicativa
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A União dos Sindicatos de Lisboa realizou ontem, uma acção de rua, com concentração na Rua 1º de Dezembro e deslocação para o Lg. de Camões (Ministério da Economia). Esta iniciativa realizou-se no âmbito da Semana de Lutas promovida pela CGTP-IN e contou com intervenções de diversos sectores de actividade que traduziram a realidade vivida em muitas empresas e locais de trabalho.
Esta semana de acções, que hoje termina, foi centrada nos locais de trabalho, contra os bloqueios à contratação colectiva e pelo aumento dos salários e aplicação do aumento do salário mínimo nacional para os 515€, a partir de 1 de Junho. Assinalou-se também o 40º aniversário da implementação do Salário Mínimo Nacional que, na altura, abrangeu cerca de 50% dos trabalhadores por conta de outrem. Mais do que falarmos desta conquista histórica de forma nostálgica ou termos uma atitude expectante, importa redobrar esforços para afirmar nos locais de trabalho uma forte dinâmica pelo aumento dos salários e a defesa dos direitos de contratação colectiva.
SINTAF CONTACTA COM TRABALHADORES DO BARCLAYS E BBVA
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São preocupante as recentes notícias vindas na imprensa de que o Barclays Bank e o BBVA se preparam para abandonar as operações em Portugal. O Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SINTAF) esteve ontem junto dos trabalhadores que trabalham nestas instituições financeiras, no sentido de os informar e esclarecer sobre a gravidade destas notícias. Em Portugal são mais de 1500 trabalhadores que vêem agora os seus postos de trabalho em risco. O capital financeiro e os administradores destes bancos ganharam milhões em remunerações chorudas, bónus e na exploração da riqueza nacional directamente canalizada para o estrangeiro. Ambos os Bancos cresceram na praça mediante o recrutamento de trabalhadores de outros Bancos e agora sem nada que o justifique vêem a estabilidade das suas vidas em causa. O SINTAF está com os trabalhadores destes bancos e desenvolverá todas as iniciativas necessárias no sentido de defender os seus postos de trabalho.
TRABALHADORES DA CML DECIDEM EM PLENÁRIO AVANÇAR PARA A GREVE NAS FESTAS DE LISBOA
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Os trabalhadores da CML têm assistido, nos últimos anos, ao definhamento dos serviços públicos municipais, resultante das políticas seguidas pelos sucessivos executivos da autarquia. O STML e o STAL têm denunciado de forma sistemática o desinvestimento nos mais diversos sectores, com consequências visíveis na falta de meios humanos e de meios materiais para o desenvolvimento das tarefas normais do dia-a-dia. Além do mais, torna-se extremamente criticável o constante recurso a serviços externos (a privados) que podem e devem ser executados com os meios próprios da Câmara Municipal.
Contudo, estes problemas têm-se tornado ultimamente insustentáveis, face a estas más opções políticas, quer para o funcionamento dos serviços municipais quer, principalmente, para os trabalhadores.
Tal como o governo PSD/CDS utiliza o argumento da pouca disponibilidade financeira do país para roubar remunerações e direitos aos trabalhadores e justificar as privatizações, também o executivo PS da cidade, utiliza o mesmo argumento para não criar melhores condições de trabalho, desfavorecendo por esta via a prestação de serviço público de qualidade, eficiente e económico.
Refletindo-se na qualidade do serviço prestado a quem vive e trabalha em Lisboa, estas opções de desinvestimento foram agravadas com a opção de desintegrar serviços municipais face à descentralização de um conjunto de competências para as Juntas de Freguesia, num ato de desresponsabilização e desmantelamento de serviços e valências que a CML detinha, estando neste momento em curso a 2ª fase da transição de trabalhadores para as Juntas.
Os trabalhadores da CML, reunidos ontem num plenário organizado pelo STML e STAL na Praça do Município, decidiram a realização de vários dias de greve durantes as Festas de Lisboa, iniciando já a sua forma de luta no dia 12 de Junho, véspera do feriado municipal.
INTERJOVEM E STEFFAS CONSCIENCIALIZAM TRABALHADORES DA OGMA
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- Categoria: InterJovem
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Enquadrada na semana de lutas convocada pela CGTP-IN, a Interjovem e o Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa (STEFFAs) realizaram esta tarde uma distribuição junto dos trabalhadores da OGMA. Porque é necessário e possível o aumento dos salários, é pela luta e resistência nos locais de trabalho que os trabalhadores conquistarão melhores condições de vida para si e para as suas famílias. A luta organizada já garantiu aumentos salariais em várias empresa e é por esta via que na OGMA os trabalhadores irão atingir os seus objectivos.
Nos últimos 5 anos a OGMA obteve mais de 51 milhões de euros de lucro líquido mas os salários dos que mais contribuem para estes lucros, os trabalhadores, só viram aumentos abaixo do valor da inflação.
Os sucessivos governos PS/PSD, com ou sem CDS, com as sucessivas alterações ao Código de Trabalho visam destruir por completo as convenções colectivas de trabalho. A luta contra esta política é uma batalha de todos os trabalhadores, e em particular, dos mais jovens que entram agora no mundo do trabalho!
Ler documento da Interjovem.
ACÇÃO DE RUA - DIA 29 ÀS 15H30 - RUA 1º DE DEZEMBRO
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- Categoria: Acção reivindicativa
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Iniciou-se ontem, no distrito de Braga, a semana de acções centrada nos locais de trabalho, contra os bloqueios à contratação colectiva e pelo aumento dos salários e aplicação do aumento do salário mínimo nacional para os 515€, a partir de 1 de Junho. Durante esta semana (dia 27 de Maio) assinala-se o 40º aniversário da implementação do Salário Mínimo Nacional que, na altura, abrangeu cerca de 50% dos trabalhadores por conta de outrem. Mais do que falarmos desta conquista histórica de forma nostálgica ou termos uma atitude expectante, face à reunião com o Governo no próximo dia 29 (quinta-feira) sacada a ferros pela CGTP-IN para discutir exclusivamente esta matéria, importa redobrar esforços para afirmar nos locais de trabalho uma forte dinâmica pelo aumento dos salários e a defesa dos direitos de contratação colectiva.
Sendo da maior importância dar expressão de rua ao conjunto de acções nos diversos sectores durante a semana de luta, irá realizar-se uma acção de rua em Lisboa. Dia 29, quinta-feira, pelas 15h30 na rua 1º de Dezembro, junto ao Rossio. Participa!
40 ANOS DE SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL
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- Categoria: Políticas sociais
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Antes do 25 de Abril de 1974, a esmagadora maioria dos trabalhadores viviam muito mal, laboravam em condições deploráveis, eram muito mal remunerados, eram pobres e explorados. Inserido num contexto de política redistributiva que visava reduzir a pobreza do povo português, a 27 de Maio de 1974, o 1º Governo provisório criou o Salário Mínimo Nacional (SMN) no valor de 3,300 escudos (16,50€).
Hoje, 40 anos depois desta conquista, verifica-se em Portugal a perda acentuada do poder de compra dos trabalhadores e suas famílias, num retrocesso civilacional sem precedentes. Porque não podemos esperar mais e porque a justeza e valor do trabalho estão em causa, precisamos da actualização imediata do SMN para os 515 € a fim de repor parte do poder de compra entretanto perdido. Precisamos que este Governo respeite trabalha e os acordos que assina.
- SEMANA DE LUTAS - 26 A 31 DE MAIO!
- GOVERNO PSD/CDS-PP QUER DESTRUIR A SAÚDE COM O DESMANTELAMENTO DA REDE HOSPITALR PÚBLICA
- 40 ANOS DO 1º DE MAIO EM LIBERDADE!
- INTERJOVEM DENUNCIA PRECARIEDADE NO DISTRITO DE LISBOA!
- LUTAR PARA MUDAR DE GOVERNO E DE POLÍTICA!
- CONTRA A PRIVATIZAÇÃO - TRABALHADORES PARAM A VALORSUL!
- SOLIDARIEDADE COM A LUTA DOS TRABALHADORES DA KEMET!
- FERROVIÁRIOS EM GREVE - UMA LUTA COM DETERMINAÇÃO!
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